Já acelerado num dia que acorda lento percorres um trilho cada vez mais curto.
Ziguezagueias por modernas avenidas que exploraram o inconsciente das vontades cuspidas
Vais assaltando a humanidade que resiste e não contesta esta posição primária camuflada
Rasgas pedras frias e consomes horas sem minutos do princípio ao fim,
No reflexo dos seus olhos procuras aconchego na incerteza de reencontro
És incapaz de lhe alimentar a alma ou de não lhe compreender as rugas mas enfrentas-lhe o rosto que sorri sem significado aos dias de hoje.
Sentes a realidade perdida... não resistes e soltas o som de mais uma moeda! Vives bem com a dor da tua cidade…
Em frente vais sobrevivendo a esta transparência... Amanha, quem sabe a existencia de um novo dia!?
2 comentários:
Análise "desapiedadada" de um fenómeno social crescente...
Abraço.
será?
beijo
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