quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

"Estranha forma de vida" (esmolas)

Já acelerado num dia que acorda lento percorres um trilho cada vez mais curto.

Ziguezagueias por modernas avenidas que exploraram o inconsciente das vontades cuspidas

Vais assaltando a humanidade que resiste e não contesta esta posição primária camuflada

Rasgas pedras frias e consomes horas sem minutos do princípio ao fim,

No reflexo dos seus olhos procuras aconchego na incerteza de reencontro

És incapaz de lhe alimentar a alma ou de não lhe compreender as rugas mas enfrentas-lhe o rosto que sorri sem significado aos dias de hoje.

Sentes a realidade perdida... não resistes e soltas o som de mais uma moeda! Vives bem com a dor da tua cidade…

Em frente vais sobrevivendo a esta transparência... Amanha, quem sabe a existencia de um novo dia!?

2 comentários:

João Roque disse...

Análise "desapiedadada" de um fenómeno social crescente...
Abraço.

m disse...

será?
beijo