terça-feira, 19 de agosto de 2008

The moon and the stars rise in your eyes

Cai enfim a noite num dia que passou tranquilo

Lua cheia fingida surge em câmara lenta nesse jeito natural

Cheia de luz vaga oferece ilusões de ti.

Tentações em chamas que se apagam,

Pedaços sombrios tatuados de sal

Ainda sinto aquele silêncio murmurado ao ouvido carregado de sonhos

O pano caiu, o palco andou e o mundo girou

Viajo em mim para me descobrir… navego até ti para te consumir num reencontro assim.

Para amanhecer oco, lento, sem história… um resto que perdera tudo

Obstinado, deixo-me ser metamorfose selvagem a respirar por mais um dia!

8 comentários:

Anónimo disse...

Olá meu querido M, hoje não resisto a comentar.
Fico feliz por manteres a escrita viva e por ter o prazer de a voltar a ler. Gostei de te rever e perceber que o meu menino de sorriso fácil e doce, que tantas vezes recordo, virou um homem crescido mas que não perdeu a sua forma genuína e até algo ingénua de ser. Como já te disse chegou a altura de moderar essa forma ávida de viver. Abranda! Isso pode assustar os outros. E certamente que te irás enamorar muitas mais vezes até bateres naquele ser especial que te irá acompanhar e gostar como mereces. Dizem que o tempo tudo cura, aproveita este intervalo para aprenderes e o próximo amor, esse é sempre mais forte que o anterior!
Até lá sê feliz e qualquer coisa aparece, está à vontade como sempre. Maybe our roads will cross again! Beijo.

João Roque disse...

Depois de ler o belo comentário anterior, de alguém que te conhece bem e que gosta de ti, que mais posso dizer senão que assino por baixo.
Abraço.

m disse...

Para além de subscrever tudo o que foi aqui dito, tenho que acrescentar uma coisa, visto que hoje se fala muito de tempo...

"Podes vir a qualquer hora/Cá estarei para te ouvir" etc. Lembrei-me de karaoke (heheheheh) o que não deixa de ser sincero o que escrevi.

Tenho uma vaga ideia de ver este vídeo num canal de música. Até me lembro do dia e da hora. Coisas estranhas. Por vezes fixo-me em coisas sem sentido e mais tarde fico espantada comigo mesma como é possível eu ainda me lembrar delas. Mas a verdade é que me lembro. Há pormenores que ficam, há imagens que falam por si. Há olhares que se cruzam. Há muita e muita coisa para falar.

Beijocas

ps: era a isto que chamavas ''deixar músicas lamechas''? hahahahahahahahahah estou a brincar, mais uma vez

Mike disse...

Caro amigo P (certamente serás tu) ... devo dizer-te MENOS .. muito MENOS meu amigo ;)

Obrigado pelo ombro amigo!

Mike disse...

Caro Pinguim,

Todos temos que ter alguém que nos oiça, que partilhem experiências. No limite até nos podem indicar alguns caminhos possíveis, sabendo sempre que a opção dos mesmos e a força com que os trilhamos tem que ser nossa, só nossa!

Mike disse...

Querida Marta, não podes saber de nada :D

Musica lamechas? Mas quem é que escuta dessas coisas? Agora voltei a ser um teen... sou uma discoteca ambulante :D

paulo disse...

primeiro_ a música: fantástica. triste, mas com uma melodia tocante.

segundo_ as palavras: não sei por onde lhes pegar. "oco" é forte o suficiente para dar conta do estado de espírito. maus dias acabam por passar, como mais rápido passam os bons dias, o mundo gira sempre indiferente ao que sentimos, como o sentimos. a primeira coisa que nos salva somos nós próprios ao nos deixarmos respirar, depois, os outros ajudam muito. desabafar também. e a vida continua. ficamos mais fortes, maiores e percebemos que há muitos mundos no mundo e mais lugares onde colher a felicidade. a metamorfose é necessária, afinal.

abraço

Mike disse...

Caro Paulo,

A musica é de facto fantástica, mas tudo o resto são palavras escritas... bem soltas para ajudar a libertar sentimentos!
E é verdade, existem de facto muitos mundos no mundo. Arriscar-me-ia a dizer que a cada nascer do dia, somos abrilhantados com um novo mundo. Onde nada mais nos resta que lutarmos para sermos felizes!

Abraço